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Passos que demos sem mãos dadas...



Penso muito em nós, em como seguimos nossos caminhos e simplesmente não levamos em consideração que dependemos um do outro mais do que um de si mesmo.

Aprendemos a lidar com situações corriqueiras e nem por uma vez pensamos em que esses momentos seriam até mais prazerosos se estivéssemos por completo, que só ocorre quando estamos juntos. Mas algo nos desvia a atenção tão rapidamente que logo esquecemos de uma metade nossa.

Ainda nem sei quem sou, talvez nunca descubra, mas a forte sensação de que não conseguirei seguir em frente, caso não esteja do meu lado, é cada vez mais real.

Deixamos-nos depender um do outro, deixamos-nos amar, deixamos-nos viciar no gás carbônico expelido pelo outro.

Mas nem assim, aprendemos que para viver é necessário crescer... Este momento ainda não chegou, porém ele tá muito próximo...e já sofro com a falta que me farás...

É dolorido descobrir que nos amamos, mas não somos mais o mesmos, que avançamos uma longa caminhada, porém não amadurecemos nossos sonhos, nem sequer o planejamos... talvez nem mesmo os sonhamos...

Permitimos que as atitudes individuais no mundo exterior determinassem as trilhas de nossos caminhos e por vezes, até mesmo, achamos isso normal. Esquecendo-nos que quando se trata de nós dois, simplesmente não fazemos parte do contexto do mundo.

Infelizmente isso já se apoderou dos mais profundos dos meus sentimentos, sendo que estão longe de aflorarem nos teus...

Ainda preciso de ti, mas pelo simples prazer de cultivar um vício que me traz paz, mas já sei o destino de nosso abandonado amor.....

P,s: ouça Los Hermanos, para trilha desse texto a segunda parte de Do Sétimo Andar, cabe perfeito (ao menos para mim que fiz ao som de tal, mas ouça toda discografia, ganhará muito com isso).

5 Comments:

  1. Thybério Bastos said...
    Muitas vezes a gente vive, precisa, quer, mas tudo por comodismo... Ama, mas não pode ser a mesma coisa do que já foi algum dia, porque um dos dois pode mudar, ou pode permanecer o que era, dificultando o nosso lado humano de entender o próximo... Não aprovando que este não mude.

    Podemos saber que sofreremos, mas se sofrer é o necessário para a liberdade, então temos que encarar de queixos erguidos, mesmo sentindo o contrário do que queremos sentir!

    Ah, filosofei demais!

    Beijos...
  2. Unknown said...
    Massa teu blog.
    Gostei dele.depois tu faz o meu.
  3. Anônimo said...
    Como diz a música do Teatro Mágico: "Faz, da lágrima, um sangue que nos deixa de pe"


    Só o tempo pode saber o destino que nos espera Tixa...


    Beijos kika
  4. Tenjo Arashi said...
    aaaah!!!
  5. Anônimo said...
    Concordo com Érika
    Sem palavras, não sei o que comentar do teu texto. Poderia analisar que: não tinha como vc ter inspiração melhor que Do Sétimo Andar para escrever esse texto. A música tem um tom agoniado, de incertezas, perdas. Com uma letra profunda e significativa.

    Desculpa passar tanto tempo sem vir aqui, é que ultimamente não ando lendo nada... =\
    Beijos, te adoro!


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