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mais uma vez...


Os risos fazem um efeito mágico, tão mágico que nos fascina... e me apaixona... levei um tempo para entender o que realmente tava acontecendo, mas a ficha caiu...
Gosto de sentir isso, mas nesse momento... parece tão distante, apesar de verdadeiro e real, ainda é mais uma miragem do que quando ocorreu da primeira vez.
Fugir... a única saída, mas como fazer isso se o único esconderijo não mais te protege? Quando você na verdade que se esconder do esconderijo?
Queria poder viver isso... mas a magia permanece vivendo apenas nas páginas de um livro. Aqui, tenho apenas que continuar sorrindo e fingindo que não é isso que tô pensando...
Mas o ar já tá impregnado... derrepente, tudo parece ter sido feito pra você, do nascer ao pôr do sol...
E o esconderijo? Que antes era um refugio, e agora me dói tanto ir pra lá? Parece ter criado vontade de me machucar... mas não pode ser, um esconderijo não age assim... então... não é um esconderijo e eu sempre me enganei?
As perguntas continuam a brotar e tudo que lembro nesse momento é do quanto me senti bem, do quanto eu gostei do teu abraço...
Estou fazendo o que nunca fiz, e vejo isso como única resposta... é a razão? Eu realmente gostaria de entender esse por menores que tanta diferença fazem....
E por alguma razão, essas palavras fazem sentido pra mim:

“I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning and I sleep alone
Sweep the streets I used to own
I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy's eyes
Listen as the crowd would sing
"Now the old king is dead! Long live the king!"
One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
Once you go there was never
Never an honest word
That was when I ruled the world
It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People couldn't believe what I'd become
Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be king?
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world
Oh, oh, oh, oh, oh
Hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror, my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can't explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
But that was when I ruled the world

Não costumo ler a revista veja, mas essa semana, ela fez uma reportagem memorável, que vale expor aqui...






Sarney e a perpetuação da miséria

A revista "Veja" publica extensa matéria sobre "a perpetuação da miséria no Maranhão" e sua relação com as décadas de domínio da família Sarney. O texto destaca os péssimos indicadores sociais do Maranhão e a evolução do patrimônio do clã Sarney estimado em cerca de R$ 125 milhões. Leia abaixo a íntegra da matéria da "Veja", que já está nas bancas de São Luís.

Brasil
A perpetuação da miséria
Sob o domínio dos Sarney, o Maranhão não é diferente
do da época do padre Antonio Vieira. É o estado do M de
mentir: mentir com palavras, com obras, com pensamentos


Leonardo Coutinho e Sandra Brasil, de São Luís

A população do Maranhão está outra vez sob velha direção. Roseana Sarney, herdeira da mais antiga oligarquia política vigente no país, assumiu o governo do estado pela terceira vez. Ela não voltou ao poder nos braços do povo, mas por determinação da Justiça. O Tribunal Superior Eleitoral entendeu que Jackson Lago, que ocupava o cargo de governador, cometeu inúmeros abusos durante a campanha eleitoral de 2006 e cassou-lhe o mandato. Roseana ficou com a vaga porque foi a segunda colocada na eleição. Depois de tomar posse, prometeu cortar gastos, moralizar a administração pública e trabalhar duro para melhorar a vida das pessoas. Seria ótimo, se não soasse como piada várias vezes recontada. O clã Sarney manda e desmanda no Maranhão há cinquenta anos. Dos treze últimos governadores, apenas dois – incluindo Lago – foram eleitos fora de sua órbita de influência. Apesar de hoje ser senador pelo Amapá, José Sarney continua dando as cartas no estado. O resultado desse domínio é visível a olho nu: a família Sarney está milionária, mas o Maranhão lidera o ranking brasileiro de subdesenvolvimento.
O ciclo dos Sarney começou em 1955, quando José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, então com 25 anos, foi eleito deputado federal. Ele adotou como sobrenome o nome do pai, Sarney Costa, que era desembargador, pois todos o conheciam como "Zé do Sarney". Jovem, afeito à literatura e ligado a rodas intelectuais, vendia a ideia de que poderia oxigenar a caquética política maranhense, comandada havia vinte anos por Victorino Freire, um dos muitos coronéis do Nordeste. Sarney conseguiu se eleger governador pela primeira vez em 1965. Quando assumiu, fez o exato oposto do que havia prometido – e o Maranhão apenas trocou de coronel. Daí para a frente, ele nunca mais largou o osso. No regime militar, consolidou sua liderança e solapou a oposição local. Na democracia, chegou à Presidência da República por meio de um golpe – dessa vez do destino, com a morte de Tancredo Neves. Nas administrações federais que se seguiram, manteve a coerência. Ou seja, se há governo, é a favor. Agora, aos 79 anos, voltou a ser presidente do Senado. É um patriarca sem outono à vista.
Enquanto isso, o inverno não tem fim no Maranhão, apesar do clima cálido. O inverno da perpetuação da miséria. "Sarney e seus aliados vendem a ideia de que só eles poderão, um dia, levar o progresso ao Maranhão. Para alimentarem a ilusão, usam a ‘política da migalha’, que se baseia na concessão de pequenos benefícios para a população, sem que nada avance de verdade", diz o historiador Wagner Cabral da Costa, professor da Universidade Federal do Maranhão. Cinco décadas dos Sarney no poder e o estado exibe 21,5% de analfabetos, 87% de domicílios sem acesso à rede de saneamento e 65% das pessoas dependentes de ajuda governamental para sobreviver. A primeira estação de tratamento de esgoto só foi inaugurada em 2001. Dos vinte municípios brasileiros com pior colocação no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento Humano, oito estão no Maranhão. O mais pobre deles, Centro do Guilherme, se fosse um país, estaria posicionado internacionalmente entre o Quênia e o Haiti.
Roseana Sarney já governou o Maranhão entre 1995 e 2002. Confrontada com o quadro de calamidade, ela disse a VEJA: "Questiono esses indicadores negativos. Eles só apareceram quando eu tentei me candidatar a presidente, em 2001. Eu só vejo o Maranhão crescer. Aqui, não há nem quem seja tão rico nem quem seja tão pobre. Não há o milionário nem o miserável". Dito assim, parece a Suécia social-democrata. Há cinco meses, Roseana sabe que precisa se submeter a uma cirurgia para retirar um coágulo de 6,4 centímetros do cérebro. O prazo para a cirurgia já expirou, era no fim de março, mas ela adiou a intervenção quando soube da possibilidade de assumir o governo. "Não foi por sede de poder, mas por responsabilidade. E eu estava nervosa com essa história toda, não podia operar a cabeça", afirma. Agora que se diz mais tranquila, ela vai se licenciar do cargo para realizar a cirurgia.
Antes de se afastar, Roseana quer deixar sua equipe de governo montada. Está trabalhando rápido. Em menos de dez dias, já entupiu a máquina pública de apaniguados. O novo secretário de Saúde, por exemplo, é Ricardo Murad, seu cunhado. A titular da Secretaria da Mulher, Paulinha Lobão, é nora do ministro Edison Lobão, principal aliado dos Sarney. A única credencial dela para o cargo, além do sobrenome, é o fato de apresentar um programa de variedades na emissora de TV do sogro (Lobão detém a retransmissora do SBT no Maranhão; os Sarney, a da Globo). "Estou criando um governo de coalizão. Acho que a Paulinha pode contribuir", diz Roseana.
Os Sarney fazem jus a uma tradição secular. Em 1654, o padre Antonio Vieira proferiu em São Luís um de seus mais ácidos sermões. Ele atribuiu ao M de Maranhão algumas qualidades que permanecem inabaláveis: M de murmurar, M de motejar, M de maldizer, M de malsinar, M de mexericar e, sobretudo, M de mentir: mentir com as palavras, mentir com as obras, mentir com os pensamentos. Por ironia, um dos locais da capital maranhense que mais receberam pregações de Vieira, o convento das Mercês, edifício de enorme importância histórica, foi tomado pelos Sarney. O local, com 6 500 metros quadrados, viu-se transformado em museu do chefe do clã, com fotos, cartas, objetos pessoais e todo tipo de quinquilharia que possa remeter ao culto do Augusto do Maranhão.
O autoelogio, aliás, é uma compulsão familiar. Apesar de ser proibido colocar nomes de pessoas vivas em obras, ruas ou praças, no Maranhão só dá Sarney. O nome está em avenidas, pontes, hospitais, escolas, bairros, na sede dos tribunais de Contas e de Justiça e até na rodoviária. Se considerado o estado todo, são mais de 400 homenagens a Sarney e seus parentes. O caso mais esdrúxulo é o de Fernanda Sarney, a netinha do ex-presidente, que, aos 6 anos, viu seu nome ser usado para batizar uma escola recém-inaugurada na cidade de Bom Jardim. Como diria Orson Welles, tudo é verdade.
Não que a vida dos maranhenses tenha mudado na gestão do recém-defenestrado Jackson Lago. Seus dois anos de governo foram de inoperância total, e o nepotismo alcançou o paroxismo. Ele chegou a ter 23 parentes no governo, incluindo a mulher, Clay, que era sua secretária particular. "A diferença é que os meus parentes recebiam salários modestos", disse ele a VEJA. Ah, bom... Para a população, tanto fez como tanto faz. "Ouvi falar que o Jackson saiu e que a Roseana voltou, mas para mim não tem diferença", diz Íris Brito Dias, de 36 anos, que sustenta quatro filhos com os 250 reais por mês que obtém com a coleta de mariscos na periferia de São Luís. "Já votei tanto nele como nela, mas a nossa vida nunca mudou." Já a dos Sarney, sempre dá para melhorar.
A eleição nos tribunais
A destituição de Jackson Lago do governo do Maranhão e a consequente posse de Roseana Sarney suscitou um debate jurídico. Afinal, o que se deve fazer quando um candidato já eleito tem o registro cassado? A Constituição não prevê essa situação. Ela determina apenas que, no caso de presidente da República, se houver dupla vacância – ou seja, se o titular e o vice não puderem exercer o cargo –, uma nova eleição será convocada. Se isso ocorrer nos dois primeiros anos de mandato, a eleição é direta. Se for depois, é indireta, feita pelo Parlamento. A regra costuma ser estendida aos governadores. No caso do Maranhão, no entanto, o Tribunal Superior Eleitoral entendeu que não houve dupla vacância, pois isso se aplica só em casos de morte, doença ou renúncia – e não de cassação. Como a Constituição não é clara, o TSE seguiu o que diz o Código Eleitoral: cassado um dos candidatos, seus votos são considerados nulos. Uma nova eleição só é convocada se o novo total de votos nulos superar 50% dos eleitores, o que não aconteceu no caso do Maranhão. O tribunal decidiu, então, dar posse ao segundo colocado, Roseana.
O problema da decisão é que ela vai contra a vontade da maioria dos eleitores, já que Roseana saiu derrotada das urnas. "A decisão da Justiça está de acordo com a lei, mas, do ponto de vista democrático, falseia a vontade popular", diz o cientista político Rubens Figueiredo. Essa é uma questão que pode dar margem a futuras discussões no Supremo Tribunal Federal. A Justiça Eleitoral precisa, ainda, ser mais célere, pois levou mais de dois anos para julgar o caso maranhense. E a confusão pode aumentar: Roseana também é acusada de cometer abusos na campanha, e ainda não foi julgada. "Se ela for impugnada, pode ser que a Justiça dê o cargo ao terceiro colocado na eleição", diz o advogado Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral.
Raquel Salgado



Fonte: peguei tudo do jornal pequeno!

É incomum eu fazer postagens políticas nesse blog, apesar de ser um tema que goste bastante de discutir (quem me conhece sabe), procuro deixar este espaço apenas com textos, às vezes, em nada tem a ver comigo, mas são coisas que gosto de escrever.
Porém hoje, eu preciso falar sobre isso...



Em 2006 o Maranhão viveu um momento histórico e digno, um momento onde o povo pôs fim a uma oligarquia que perdurava por 40 anos. E nas urnas, o grito que ecoou pelo estado, se fez valer!
Mas como estamos no Brasil (e no Maranhão) voto não é suficiente para um povo manifestar sua repudia a alguém político, ainda mais se esse alguém (seja o poder ou o dinheiro) sabe manipular todas as instâncias políticas desse país – em um passado próximo, esse mesmo alguém, era militar e torturava todos que iam contra sua conduta política e hoje... bom, hoje é um dos principais nomes no governo que na época lutou, com todas as forças, contra ditadura – e assim, dizer quem assume ou deixa de assumir algum cargo político, que segundo nos consta deve ser eleito pelo povo.
Hoje, em 2009, o maranhão viu o poder de tal alguém, e pior ainda, viu que não adianta votar, não adianta ir para as ruas dizer que não concorda, pois o poder oligárquico, ainda prevalece.

Aos que tomaram essa decisão, digo apenas: conheçam o maranhão; conheçam as famílias que não tem escolas para por seus filhos, não tem terra para plantar, não tem trabalho, não tem esgoto, não tem casa digna (mas para o oligárquico, as famílias moram nessas casas de taipa por tradição, afinal, quem não gosta de morar, em um local insalubre? Para ele, maranhense gosta); conheçam os jovens, que não tem sonhos por não tem tempo, pois já trabalham desde cedo. Quem sabe assim, entenderam que não fomos comprados, fomos sim libertos.

Para o senhor feudal, tema, tema muito, pois o povo já deixou de lhe temer...
Aos maranhenses, nas próximas eleições leve seu nariz de palhaço ele é a principal representação do seu papel de bobo perante o Estado Brasileiro.


Chovia...
Eu estava dentro do meu quarto, presa em meus pensamentos e afazeres...
Nada demais, nada que alterasse o rumo da vida, tanto minha quanto de outros...
Mas algo que tomava meu tempo, todo o meu tempo...

Chovia...
E eu comecei a perceber as gostas entrando por minha janela,
Fui lá e fechei, voltando ao que antes fazia...

Chovia..
E isso começou a me incomodar, não sei o motivo, mas parei tudo
E fui ficar a janela olhando as gotas caírem, cada vez mais forte...

Chovia...
E o frio começou a se apoderar do meu corpo,
Senti-me só...

Chovia...
A paisagem era escura
E sem razão, comecei a me sentir em paz naquele clima,
Quis ir lá pra fora sentir as gotas molharem meu rosto...
Mas fiquei só olhando...

Chovia...
Cada vez mais forte, a água escorria pela rua e as árvores pareciam se divertir no banho...
Queria muito ir tomar banho na chuva...
Mas não fui....

Chovia...
E não sei por quanto tempo, quantas horas,
Mas o tempo passou por mim...

Chove...
Não com tanta intensidade,
eu ainda quero me molhar...
Mas estou aqui,
evitando o contato com a água....

Milagres do amor


A velha história de brincadeira que virou séria aconteceu com nós, fui me divertir, você, aliviar as tensões do dia-a-dia.
A noite foi divertida, aproveitei como todos ali. No fim, fiquei lá fora, fazendo novas amizades, pouco tempo depois descobri que aquele momento não era o fim da noite.
De todas as novas interações, você me chamou atenção, não sei se foi o seu sorriso ou o fato de me fazer rir como ninguém naquela terra tinha feito, mas me senti a vontade com você e feliz de estar naquele lugar, algo que pensava não ser possível depois das decepções do dia perdido.
Nossos olhares logo começaram a se cruzar, fugiam rápido, mas sem demora se encontravam novamente, mais sorrisos os acompanhavam, mas desta vez, eram sorrisos que diziam algo mais que satisfação, os sorrisos que diziam sim.
Seu encanto me entorpeceu, e a todos que estavam comigo, pois logo estávamos em um local diferente do que tínhamos planejado e totalmente desconhecido. Era um lugar lindo, até duvido que não tenham planejado antes, pois tamanha perfeição de escolha é rara surgir em um devaneio qualquer.
Nossos lábios logo faziam mais que sorrir, carinhosamente, estavam juntos. Certo conservadorismo bateu em mim, mas o veneno de seus lábios sorridentes já havia me dominado. Passaram-se horas, todos se divertiam muito, mas os compromissos do dia que já vinha nascendo chamaram mais alto.
Mais um dia quente começou, a paz da noite anterior me havia sido tirada, a agitação da multidão me irritava. Mas, você me ligou. Sem demora vi seu sorriso novamente, me trouxeram a calmaria da noite. Pude contemplar por um tempo maior sua beleza, não comum, mas que me trazia calma, que me atraía. A plena satisfação nos deixou mais próximos.
Uma manhã com grandes aprendizados, e com você na cabeça. Como posso sentir você ligado a mim em tão pouco tempo de convivência? Como posso tá desejando seus abraços tão ansiosamente? Como posso querer dançar com você?
Mais uma noite me sentindo completa...
E sem perceber, o último dia de desfrutar de sua presença chegou. Por um momento, havia me esquecido que não somos um do outro, que não nos pertencemos. Teria de partir, mas não iria sem sugar os últimos segundos que o tempo nos daria próximos.
Inesquecível, único, impar... não sei bem que palavra cabe para o que vivemos, o que me consola é que realmente o vivi, tão intenso quanto poderia, superando o tempo.
Fui-me, sem você...
Aqui, seu cheiro ainda me perturba, suas últimas palavras estão mais em mim do que eu mesma... assim são os milagres do amor? Sem compreensão, mas certos de que foi real...?!
As linhas do tempo me trouxeram a ti, depois me arrancaram para longe, lá fora a graça da chuva se foi, apesar dela me lembrar você. Ainda guardo teus beijos, serão meus sempre, mesmo que você não seja, eles são eternamente meus.


P.S¹: esse texto é dedicado (as pessoas envolvidas sabem)
P.S²: leia-o ouvindo "amado" da Vanessa da Mata.

Novos sabores


Dentre todos os doces que existem, chocolate é para mim o mais tentador, o mais saboroso, enfim, uma delícia.Gosto da forma que ele derrete em minha boca e principalmente do prazer que me proporciona.
Todas as vezes, o chocolate é a minha escolha.
Mas um dia me disseram: experimente!
De cara neguei logo, afinal o chocolate estava ali, porque provar outro, se já sei que o chocolate é agradável ao meu paladar?
O outro era um doce de cereja, não nego sua beleza, um chamativo vermelho, muito tentador, mas ainda assim, me assustava o fato de não ser o chocolate de sempre.
Mas por alguma razão, talvez o rose e a cereja no fundo, resolvi provar o tal doce vermelho. Fui aos pouquinhos pondo em meus lábios aquela coisa carmim, de cara não senti o gosto, ainda estava olhando para o chocolate que estava na mesa, mas tão logo o sabor da cereja se espalhou por minha língua, pude perceber a maravilha que era o tal doce de cereja, não tão doce quanto o chocolate, um doce muito próprio. Diferente, mas seu sabor também era único.
Partindo dessa experiência, percebi que há muitos doces para provar, alguns não serão tão doces, muitos serão azedos, outros talvez me agradem justamente por não serem doce.
O chocolate ainda é meu preferido, mas hoje eu já posso dizer que gostei do gosto da cereja, algumas vezes já até recusei aquele para ter um pouco mais desse sabor único em minha boca....
Outras experiências estão por vir.....


Ano novo sempre dão uma inspiração a mais para a vida, mas depois do dia 20 de janeiro você percebe que os fogos já passaram... como ainda tô no prazo, vou fazer a famosa listinha de coisas a fazer:

1- Ser mais responsável com meu curso

Essa tem de ser a primeira, afinal abandonar a corte foi o momento mais horrível de 2008, então o propósito dessa decisão irá se cumprir...Estudar mais, me dedicar de verdade ao que sempre sonhei.

2- Me controlar mais nos gastos
Me tornei uma rata, tô muito consumista, mas logo no começo do ano isso irá mudar, pois tenho que juntar grana para salvador.

3- Estudar para um concurso público
É... a crise econômica parece que vai nos afetar de verdade... então preciso me dedicar a estudar para um concurso público, pois além de ser mais grana, é garantia, tenho que começar a pensar no futuro (que só de pensar hoje me dá medo, mas cada dia ele é mais real...)

4- Ficar menos tempo na internet
A mardita me tornou escrava e como odeio assumir vícios, vou largar esse... assim... largar... largar num dá neh?! Mas passarei menos tempo... somente 2 horas por dia (acredite, isso é muito pouco perto do que passo hoje) e apenas 1h para assistir series e animes, ou seja 3h na frente do PC.. no fim de semana me darei uma sobremesa, 5 horas para net.. e 2h para serie (hehehehehehe)...

5- Ler mais
Cadê a menina que adoooooooooorova ler? Em 2008 li menos de 12 livros (passei praticamente um livro por mês, absurdo isso)... em 2009 isso não pode ocorrer, a meta é 30 livros. Então, aceito presentes!

6- Menos farra
Essa é a mais difícil de todas (quebrei ela na virada no ano kkkkkkkkkkkkkkkkkkk). Mas vou me controlar mais... depois de janeiro claro, afinal, tem FSM e vou querer pirar em Belém... mas depois disso, é estudar, estudar, estudar! Quer dizer... tem julho também... afinal, Bahia não combina com aziação... mas serão 2 semanas ao total nos 2, então dá para agüentar... acho que uma farra por mês tá bom... janeiro e julho tão livre dessa lista (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tô vendo que vou encontrar muita brecha para pirar kkkkkkkkkkkkkkkkkkk, não, vou me controlar, sério!).

7- Fazer uma tatoo
Que se foda, esse ano eu faço minha tatoo, espero que seja a que planejo fazer com meus amigos, mas se não, faço sozinha... eu ire fazer!!!!

8- Dar mais atenção ao meu amor
Ano passado fui muito mais atenciosa com meus amigos, na verdade sempre foi assim, mas esse, ano vou dar mais atenção ao meu amor, pois todas as crises de 2008 foram por desgasto de relação meu (exceto uma vez que ele falou merda), então esse ano vou me dedicar à ele, sem deixar meus amigos, claro! Mas tá mais presente na vida dele.

9- Projeto Social

Quero elaborar um projeto para promover o desenvolvimento de alguma comunidade, algo bem pequeno, atingindo umas 10 famílias, para poder prestar acompanhamento e etc... Quero agir na comunidade, tenho até as armas, mas preciso me empenhar, um passo a mais para meu objetivo...

10- Aprender Inglês
Bom, sei o básico, do básico, não passaria fome em um país estrangeiro, mas a cada dia falar outra língua se torna uma necessidade, ainda mais agora que tô ingressando em uma carreira, esse ano tenho que ter umas aulinhas(ao menos o suficiente para falar decentemente que é proibido fumar maconha na rodoviária kkkkkkkkkkkkkkk, ou seja, evitar constrangimentos, saber explicar que maranhão não é Manaus e etc...)


Bom, essas são as coisas que mais ardem em mim ultimamente, vamos ver o que eu consigo cumprir... no dia 28 de dezembro (se viva), venho fazer uma postagem do que consegui fazer...

PS: esse texto foi escrito lá pelo dia 05

e mais um ano se foi...



Sem muitas coisas para acrescer no meu currículo, mas muita coisa a contar para meus filhos. Um ano em que conheci mais dos meus amigos, mais de mim mesma... um ano que não tive medo de arriscar, talvez por isso errei tanto, mas é inegável que foi o ano mais intenso da minha vida, vivi tudo como se não fosse durar... de certo muita coisa não durou...
Conheci mais de mim mesmo quando me joguei no abismo da vida, conheci muito dos meus amigos também, e veja só, os laços se firmaram mais, como é bom poder confiar verdadeiramente em alguém....
Conheci um mundo maior do que o meu....
Um ano que mereci tapas na cara, um ano que devia ter me dado tapas na cara, um ano que recebi tapas na cara... e para piorar... gostei! Talvez encarar a realidade, não seja tão ruim... é dolorosa, mas te faz sentir vivo.
Como esquecer quarto 1 e quarto 8? como esquecer reviver? Como esquecer uma escandalosa risada? Como esquecer o ir ? Como esquecer voltar quando estiver muito longe? 2008 não me deixou esquecer, 2008 me tornou alguém que juro não foi o sonho da minha mãe quando me gestou por 9 meses, mas certamente foi o momento que mais me conheci, ou melhor, que mais deixei de me conhecer... não, não... foi na verdade o ano que não me importei com isso... deixei acontecer... e me vi protagonista de um seriado americano... com todas as “bitchiagens” que se pode ocorrer num roteiro não planejado... As músicas que podem descrever essa falta de compromisso são certamente Grace Kelly – Mika e I Kissed A Girl – Katy Perry... E um certo vírus de computador que se infestou em meu sangue. Noossa! Como foi bom tá contaminada, como foi bom sentir ele queimando pelas minhas veias e me fazer gritar... depois ele saiu eu querendo ou não, Raul era convidado ao recinto, mas antes dele chegar eu aproveitei... se aproveitei....
O sonho de valsa do ano, foram os amigos, pessoas que tornaram o local mais monótono do mundo, em um lugar que eu queria estar... nem sempre todos no mesmo canto, mas todos me fazendo amar mais... afinal “we’ll be friends for a long, long time” e isso tá tatuado em nós, antes da pele, no coração... o regador do meu jardim desse ano, foram eles...
Os sonhos que com muita luta foram realizados e os que por outros foram esquecidos... os sonhos que se transformaram na vida, que derrepente eram a razão, a causa, a conseqüência... e os que definharam... mas sem deixarem de pulsar em algum lugar, apareceram com fervor no fim e se mostraram mais eficientes....
O amor... que por tantas vezes foi posto a mesa... que foi.... chegou a soltar a mão... mas voltou sempre que o vento batia sobre ela.... e no fim, mostrou não precisar de provas... viveu por simplesmente existir e ser regado não com muita água... mas com sol, chuva e carinho.... e hoje... tá grande, e voltou a dar frio na barriga....
É... assim seguiu 2008... o que te espera 2009?

PS: Sei que tá atrasada essa postagem, mas só agora ela saiu....
PS²: Muita coisa só quem viveu irá entender....

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